terça-feira, 7 de outubro de 2008

Dois editores

Isto de escrever para uma secção do jornal que é editada por duas (ou às vezes três) pessoas diferentes tem muitos e vários "senãos".
O primeiro é que, às vezes (e são muitas), sinto que eles não se entendem.
A segunda é que, como todas as pessoas do mundo, são diferentes e muito estranhos de trabalhar.
A terceira que, no fundo, acaba por ser uma consequência da segunda, é que também eu me vejo forçada a adaptar a cada uma das suas formas de ser e de trabalhar.
A quarta é que acho que gosto mais de um do que do outro. É calmo, pouco stressado, dá-nos atenção e até dá sugestões interessantes. Pelo contrário, não desata a berrar quando cometemos um erro para que todos os editores da mesa nos olhem como se fossemos monstros aberrantes. Fala baixo e, quando nos tem que advertir, apenas diz: "Cuidado... não deves conjugar assim o verbo".
Até come bolo ao lanche e nos oferece!

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